Você sai de casa com a proposta de não se render a nenhum petisco sugerido pelos amigos. Vai a um happy hour, após o expediente, quando algum tem a ideia de pedir apenas uma porção de batatas. Você topa, afinal, não pretende comer mais do que duas ou três. Sua sorte está lançada. As batatas são apenas o início de muitas outras porções que começam a chegar.
E o que deveria ser apenas um encontro entre amigos transforma-se em um belo banquete. O grupo se anima e ninguém economiza na quantidade, nem nas calorias. No final da noite, você se lembra, bem vagamente, que não pretendia comer. Mas é tarde demais até para isso. A barriga já está (bem) cheia.
Situações como a descrita acima são comuns para a maioria da população. O cenário muda, as pessoas também, mas é difícil não se render a certos alimentos. Eles parecem fazer jus ao slogan de um produto: impossível comer um só. Um recente estudo prova que não são impressões ou gula, mas alguns alimentos realmente estimulam que continuemos a comê-los. Mais do que isso: eles teriam propriedades capazes de fazer com que o organismo sinta necessidade de comer mais - não apenas o produto em questão, mas qualquer outra coisa.
Pesquisadores apontam que mecanismos fisiológicos e características específicas de alguns alimentos podem levar as pessoas a comerem mais do que deveriam, burlando os mecanismos que levam à sensação de saciedade. "Alguns alimentos possuem elementos como gorduras saturadas, carboidratos e alto teor de sódio, que alteram a produção de insulina e leptina, os hormônios responsáveis pelo apetite e pela saciedade", explica a nutricionista do Hospital Amaral Carvalho, Maria Helena Arroyos Hilário.
Esses alimentos promoveriam, então, resistência à saciedade interferindo nas mensagens enviadas ao cérebro para que o organismo entenda que é hora de parar de comer. "Além disso, por não serem ricos em nutrientes indispensáveis para a saciedade e regulação do metabolismo como fibras, vitaminas e minerais, esses alimentos causam a fome precocemente", esclarece a nutricionista.
Os inimigos
Petiscos fritos, guloseimas, pães brancos, fast food, sopas industrializadas, doces, refrigerantes, massas de trigo branco, batata frita, refinados. Se você quiser manter sua saúde e seu peso em dia, deve evitar o consumo desses ´vilões´.
E não pense que eles burlam a sensação de saciedade apenas enquanto são ingeridos. Uma pesquisa norte-americana divulgada no último mês no "Journal of Clinical Investigation" aponta que o ácido palmítico (substância presente em alimentos ricos em gorduras saturadas) altera a excreção de insulina e leptina, hormônios relacionados ao apetite e à saciedade. E os efeitos dessa mudança podem durar até três dias.
Alguns pesquisadores argumentam que isso, na teoria, pode até ajudar a explicar por que algumas pessoas sentem mais fome às segundas-feiras, já que a maioria abusa desses alimentos nos fins de semana. Maria Helena explica que se alguém ingerir fritas na sexta-feira, por exemplo, a gordura saturada - o que, para piorar, deixa os alimentos ainda mais saborosos - irá proporcionar maior consumo de outros itens e menor poder de saciedade. (com Departamento de Comunicação da Fundação Amaral Carvalho).
Fonte: Folha de Londrina PR
terça-feira, 19 de outubro de 2010
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
SIBUTRAMINA:retirada do mercado em alguns países
Medicamentos à base de sibutramina não podem mais ser vendidos nos Estados Unidos, conforme decisão do laboratório Abbott, que fabrica o inibidor de apetite (Meridia®) naquele país. A proibição ocorreu após um pedido da FDA (agência norte-americana que regulamenta os medicamentos), com base na publicação de um estudo que indicou um aumento de 16% no risco de derrame e ataque do coração com o uso da substância em pessoas que apresentam problemas cardiovasculares. A sibutramina também está proibida no Canadá e Austrália.
Atualizações no brasil
Março/2010: Após resultados preliminares do estudo Scout sugerindo evitar a sibutramina em pacientes com doença cardiovascular e após constatar um consumo exagerado de sibutramina no país, a Anvisa determina maior rigor no receituário passando a exigir que sua venda seja feita apenas mediante a apresentação de receita azul B2 e cada receita dá direito a apenas 30 dias de medicamento.
Julho/2010: A Anvisa amplia o limite de tratamento da sibutramina por receita de 30 para 60 dias mas limita a dose diária a 15mg/dia.
Setembro/2010: Embora não haja nenhuma eveidência científica sobre potencial de dependência com o uso da sibutramina, por determinação da Anvisa, as embalagens passam a ter a tarja preta, semelhante aos moderadores de apetite.
No entendimento do diretor do Instituto de Novas Drogas do Centro para Avaliação de Medicamentos e Pesquisas do FDA, bem como das agências reguladoras do Canadá e Austrália, o uso do inibidor de apetite não se justifica porque a perda de peso é muito modesta em comparação ao alto risco de problemas cardíacos que o medicamento expõe o paciente.
O estudo conduzido pelo Sibutramine Cardiovascular Outcomes Trial (Scout), que serviu de base para a decisão da FDA, contou com a participação de cerca de 10 mil pacientes de 55 anos ou mais com doença cardiovascular ou diabetes tipo 2 pré-existentes. Eles foram avaliados ao longo de seis anos. Os resultados indicaram que o risco de desenvolver enfermidades cardiovasculares (como derrame e infarto) era 16% maior nos pacientes que utilizaram o medicamento em relação aos tratados com placebo e a perda de peso foi mínima.
Situação no Brasil e outros países
Em janeiro de 2010, a European Medicine Agency (EMA), agência reguladora da União Europeia, decidiu proibir a comercialização da sibutramina em todo o bloco, também em decorrência da pesquisa feita pelo Scout.
No Brasil, a Anvisa restringiu o uso da substância com a publicação em março da Resolução RDC nº 13/10, que determina que a sibutramina deve ser comercializada apenas com a apresentação da Notificação de Receita (B2), numerada e emitida pelos órgãos de Vigilância Sanitária locais, por meio de gráficas autorizadas.
Em nota emitida após a proibição nos Estados Unidos, Austrália e Canadá, a Anvisa informa que está “acompanhando a alteração no posicionamento das diversas agências reguladoras e mantém as restrições à venda do medicamento impostas em março deste ano”.
Sibutramina
A sibutramina é um medicamento utilizado para o tratamento da obesidade e excesso de peso naqueles casos em que apenas a dieta, exercícios e a mudança do estilo de vida não foram suficientes para promover o emagrecimento. A prescrição do medicamento deve estar sempre associada a um programa de reeducação alimentar e estímulo à atividade física.
A sibutramina age inibindo a recaptação da serotonina o que aumenta a disponibilidade deste neurotransmissor em nível cerebral. Como não há um estímulo à produção da serotonina (apenas inibe a sua recaptação), trata-se de um mecanismo de ação bem mais seguro por não haver risco de produção excessiva.
Diferentemente dos outros medicamentos utilizados para emagrecer, a ação principal da sibutramina não está em reduzir a fome mas sim em aumentar a sensação de saciedade do indivíduo criando condições para uma mudança duradoura dos hábitos alimentares. Além disso, em pessoas compulsivas, contribui para diminuir os episódios de compulsão sobretudo por doces, chocolates e carboidratos.
A sibutramina não causa dependência e não possui potencial de abuso. É considerada uma alternativa segura para o tratamento de excesso de peso não apenas pelo grande número de estudos científicos mas também pela observação diária na prática clínica. Além disso, foi o único medicamento antiobesidade de ação central aprovado para uso a longo prazo pelo FDA (Food and Drug Administration).
Quando bem indicada e com supervisão médica, a sibutramina geralmente é segura e bem tolerada. Os efeitos colaterais mais observados são boca seca, intestino preso, dor de cabeça, sudorese e alterações do sono. Apesar de serem geralmente transitórios, na presença de efeitos colaterais persistentes ou com uma intensidade que incomode as atividades diárias, deve-se entrar em contato com o médico para se avaliar a necessidade de ajuste da dosagem ou até mesmo a suspensão da medicação.
Como os medicamentos agem através de receptores, os resultados podem variar entre indivíduos e, assim, tanto a sua indicação quanto os ajustes das dosagens devem ser feitos por médicos com experiência no manejo desta substância. Os melhores resultados são obtidos quando o paciente participa ativamente do processo de tratamento usando a medicação com regularidade, respeitando as doses e horários prescritos, não interrompendo seu uso precipitadamente e comunicando sempre suas dúvidas ao médico.Atualizações no brasil
Março/2010: Após resultados preliminares do estudo Scout sugerindo evitar a sibutramina em pacientes com doença cardiovascular e após constatar um consumo exagerado de sibutramina no país, a Anvisa determina maior rigor no receituário passando a exigir que sua venda seja feita apenas mediante a apresentação de receita azul B2 e cada receita dá direito a apenas 30 dias de medicamento.
Julho/2010: A Anvisa amplia o limite de tratamento da sibutramina por receita de 30 para 60 dias mas limita a dose diária a 15mg/dia.
Setembro/2010: Embora não haja nenhuma eveidência científica sobre potencial de dependência com o uso da sibutramina, por determinação da Anvisa, as embalagens passam a ter a tarja preta, semelhante aos moderadores de apetite.
Fonte: CRF SC e Instituto Mineiro de Endocrinologia
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
PL , regulamenta profissão de auxiliar de farmácia e drogaria

Projeto regulamenta profissão de auxiliar de farmácia e drogaria
A Câmara analisa o Projeto de Lei 7668/10, do deputado Tadeu Filippelli (PMDB-DF), que exige nível médio completo e curso profissionalizante para o exercício da profissão de auxiliar de farmácia e drogaria. Além disso, para exercer a atividade, será preciso possuir registro na Carteira de Trabalho que comprove o exercício profissional em farmácias e drogarias.
A proposta estabelece como atribuições do auxiliar a organização do ambiente de trabalho, o auxílio nas atividades do farmacêutico e o zelo pela ética profissional e comercial na venda de produtos prescritos por profissionais da saúde.
Outra atribuição do assistente de farmácia, depois de qualificado e capacitado, é orientar o consumidor sobre fórmulas, bulas, prescrição medicamentosa, indicação e contraindicação de tipos de medicamentos, nomes de laboratórios, distribuição, controle e conservação de medicamentos e de outros produtos correlatos.
"O auxiliar de farmácias e drogarias exerce uma função que exige grande responsabilidade e conhecimento. Ele é o elo final entre a indústria, o comércio atacadista e varejista e o consumidor", afirma o autor do projeto.
De acordo com a proposta de regulamentação profissional, os órgãos de saúde pública deverão firmar convênios com as entidades de classe dos auxiliares de farmácias e drogarias para participação desses profissionais em campanhas educacionais de saúde e de vacinação.
Além disso esses auxiliares, sempre que solicitados, deverão se colocar à disposição dos órgãos de saúde pública para orientar e auxiliar a população em situações de epidemias ou calamidade públicas.
Fonte: Agência Câmara
terça-feira, 5 de outubro de 2010
MELASMA

Melasma, este nome que lembra “fantasma”, é o nome que os dermatologistas dão às manchas escuras espalhadas, indefinidas, que teimam em assombrar as mulheres, aparecendo nas bochechas, testa e buço principalmente.
Muitas pessoas acabam constatando que os dias quentes do verão passado deixaram como “souvenir” essas incômodas manchas no rosto, o preço alto da exposição ao sol, resultado do acúmulo de melanina, o pigmento castanho que se forma estimulado pela luz ultravioleta. As brasileiras, na maioria de pele dourada, são alvos freqüentes deste verdadeiro “efeito colateral” do bronzeado.
As mulheres, pela presença do hormônio feminino, são mais atingidas do que os homens, já que os hormônios contribuem para deixar sua peles mais reativas à radiação solar. Os hormônios femininos podem desempenhar importante papel como agravantes de manchas no rosto, como ocorre nas grávidas, ou ao se usar pílula anticoncepcional.
Traumatismos constantes como depilação por cera também pode ser uma das causas das manchas espalhadas pela face, assim como esfoliações sem a devida proteção solar.
Atualmente há excelentes opções de tratamento, que apagam estas indesejadas manchas de verão. O dermatologista toma cuidados especiais para não ser exageradamente agressivo no tratamento do melasma, pois a pele pode reagir pigmentando ainda mais.
O esquema favorito nesta “guerra” consiste basicamente de produtos certeiros e procedimentos simples e objetivos.
PRODUTOS
Filtro solar diariamente, já no hidratante, logo pela manhã! . Fator de proteção entre 10 e 15 é suficiente na cidade. Para praia, piscinas e esportes, prefira filtros à prova d’água com FPS 45 ou 60 no rosto.
Vitamina C, - cremes e seruns contendo esse poderoso anti-radical livre conferem resistência da pele ao dano solar. A vitamina C clareia e refina, revertendo parte do desgaste. Podem ser aplicados a qualquer hora, isoladamente ou junto com hidratantes e nutritivos.
Hidroquinona+ Ácido retinóico - - Fórmulas feitas com estes componentes a serem usadas 3 ou 4 vezes por semana, em casa, pela própria pessoa, são de primeira escolha para o tratamento de manchas. A concentração dependerá do tipo de pele, profundidade da mancha e fatores individuais. Causam descamação e deixam a pele levemente rosada. Usados exclusivamente à noite, a partir do fim do verão, são receitados numa consulta simples ao dermatologista.
Dexametasona - corticóide usado em conjunto com outros clareadores nas formulações dermatológicas, muito eficiente na eliminação dos melasmas.
Procedimentos especiais
: MICROCAUTERIZAÇÃO SALPICADA, - simples e de grandes resultados. É usado um aparelho delicado, com ponta muito fina e precisa que emite carga elétrica gerando energia térmica. Vai-se cauterizando salpicadamente toda a superfície da mancha. Formam-se crostas que caem após 8 dias. Normalmente são necessárias de 2 a 3 sessões espaçadas a cada 30 dias
Peelings
Peelings de Retinóico-. O rosto descama por 1 semana, mas a descamação pode ser disfarçada com cremes hidratantes.
Peeling de Jessner - Deixa rosto acastanhado e áspero por 1 semana, a descamação é bem visível por 8-10 dias, difícil de ser disfarçada.
Starlux - um novo equipamento que combina a tecnologia fracionada com luz pulsada para atingir as camadas mais profundas da apele, onde se deposita a melanina resistente aos tratamentos mais comuns.
Dessa forma é possível apagar com presteza as manchas e olhar-se no espelho com confiança e satisfação…
por Ligia Kogos
DERMOCOSMÉTICOS

Uma das categorias que mais tem se destacado entre os itens no canal farma é a dos dermocosméticos. Aliados da pele da consumidora e, ainda, dos lucros dos farmacistas, eles tem feito, sim, a diferença para quem decide agregá-los ao portfólio de sua farmácia, desde que, haja um perfeito entendimento por parte da consumidora sobre o tipo de benefício que eles, do alto de toda a sua tecnologia, são capazes de oferecer.
Dermocosméticos – ou cosmecêuticos – são produtos com atividade nas camadas mais profundas da pele, capazes de promover modificações fisiológicas que resultam em melhora de aspectos físicos na pele, sempre embasado por estudos clínicos. Esses produtos são intermediários entre os medicamentos e os cosméticos, todavia são reconhecidos regulatoriamente pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária como cosméticos Grau 2, ou seja, produtos com indicações específicas, cujas características exigem comprovação de segurança e/ou eficácia, bem como informações e cuidados quanto ao modo e restrições de uso.
"O dermocosmético é o cosmético que mais se aproxima de um medicamento, são produtos usados como complementos terapêuticos dos tratamentos dermatológicos e possuem comprovações clínicas, feitas através de rigorosos protocolos desenvolvidos por dermatologistas", explica Henric Sark , diretor superintendente de Cosmética Ativa da L'Oréal Brasil, cujas marcas La Roche-Posay e Vichy terminaram o ano de 2007 como líderes do mercado de dermocosméticos no País. Uma grande conquista, de acordo com Sark, uma vez que o Brasil é o segundo negócio no mundo para a marca La Roche-Posay, ficando atrás somente da França.
Em termos de perfil, os consumidores de cosmecêuticos são pessoas que se preocupam com bem-estar, com a imagem saudável, com a aparência jovem. Esse público é formado, eminentemente, por mulheres da classe A/B, acima de 25 anos, que freqüentam os consultórios dos dermatologistas.
"O canal farma aprendeu muito bem a fazer exposição e comercialização da categoria. Se compararmos o trabalho que ele desenvolve nos pdvs atualmente com o que fazia há três anos, nota-se que houve mudanças expressivas, principalmente no layout. Saiu-se de um ambiente sóbrio, frio, para um ambiente receptivo, aconchegante, com boa iluminação. Assim, a exposição da categoria de cosmecêuticos chama aos olhos qualquer um que entra nas lojas. As farmácias que investiram na categoria conseguiram, inclusive, aumentar consideravelmente seu ticket médio", observa Ribeiro, Aché.
Geralmente, a exposição dos dermocosméticos é padronizada, nos mobiliários existentes numa área específica para este segmento no pdv. O que faz a exposição ser melhor é a criatividade que cada empresa utiliza dentro do espaço que tem disponível e, é claro, a abertura da farmácia no sentido de permitir inovações.
"Vale notar que, além de tudo isso, a presença da categoria na farmácia contribui para mudar o perfil do seu público, atraindo um consumidor mais A/B. As grandes redes fizeram o dever de casa e estão tendo sucesso. Às vezes, elas chegam a nos cobrar para fazer ainda mais nos seus pontos de vendas. Mas, no âmbito das farmácias independentes ainda tem muito o que desenvolver", acredita Sark, da L'Oréal.
Sob o aspecto do atendimento, interessante observar que, na esteira da evolução com os dermocosméticos nas farmácias, surgiu, ainda, a figura de uma nova especialista, a dermoconsultora, uma profissional que se notabiliza pelo amplo conhecimento de fisiologia da pele, de ativos e marcas de produto, que, auxilia o consumidor na hora da compra e, efetivamente, interfere positivamente no potencial de venda da loja.
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
AVANDIA, medicamento para diabetes tem seu registro cancelado pela Anvisa
A ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, cancelou o registro do medicamento Avandia, cujo princípio ativo é a substância rosiglitazona, usado no tratamento contra diabetes tipo dois,fabricado pela empresa Glaxo Smith Kline, após avaliação dos estudos que mostram que os riscos ao consumir o remédio superam os benefícios.
De acordo com a Anvisa, a decisão foi tomada depois que estudos confirmaram os riscos de infarto, insuficiência cardíaca e derrame provocados pelo uso do medicamento.
O presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia, Ricardo Meirelles, afirma que a discussão sobre a proibição do Avandia existe há muito, porém, só agora foram confirmados os malefícios do medicamento, ele não tinha sido ainda retirado porque por outro lado é ele um medicamento eficiente para tratar o diabetes.
Apesar da proibição, Ricardo Meirelles destaca que não há motivos para pânico. Segundo ele, a substituição do medicamento deve ser feita com calma, sempre orientada por um médico. Todos os pacientes devem procurar os seus médicos para receberem uma orientação quanto à substituição desse medicamento por outro, não interrompendo o medicamento antes de falar com o seu médico.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária determinou também que o laboratório que fabrica o Avandia recolha o produto em todo o País.
Atualmente, existem nove classes de medicamentos para este tipo de diabetes.
De acordo com a Anvisa, a decisão foi tomada depois que estudos confirmaram os riscos de infarto, insuficiência cardíaca e derrame provocados pelo uso do medicamento.
O presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia, Ricardo Meirelles, afirma que a discussão sobre a proibição do Avandia existe há muito, porém, só agora foram confirmados os malefícios do medicamento, ele não tinha sido ainda retirado porque por outro lado é ele um medicamento eficiente para tratar o diabetes.
Apesar da proibição, Ricardo Meirelles destaca que não há motivos para pânico. Segundo ele, a substituição do medicamento deve ser feita com calma, sempre orientada por um médico. Todos os pacientes devem procurar os seus médicos para receberem uma orientação quanto à substituição desse medicamento por outro, não interrompendo o medicamento antes de falar com o seu médico.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária determinou também que o laboratório que fabrica o Avandia recolha o produto em todo o País.
Atualmente, existem nove classes de medicamentos para este tipo de diabetes.
domingo, 3 de outubro de 2010
ANVISA e FDA fecham acordo
O Brasil e os Estados Unidos assinam hoje acordo para a troca de informações confidenciais entre a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a sua contraparte americana, que também cuida da aprovação de novos medicamentos, conhecida como FDA. Esse é um primeiro passo para o reconhecimento mútuo entre as duas agências, o que derrubaria barreiras técnicas para o comércio e investimentos das indústrias farmacêuticas dos dois países.
Este ano, o déficit comercial do Brasil na importação de medicamentos e produtos médicos deverá chegar a US$ 8 bilhões e, segundo avaliação do governo, a redução da burocracia dentro da Anvisa e da FDA poderá incentivar laboratórios americanos a produzirem no Brasil .
Em termos práticos, o acordo significa que um laboratório que obteve aprovação de um novo medicamento nos EUA não precisará entregar novamente toda a documentação à Anvisa . As duas agências vão trocar informações já na fase de análise, queimando etapas para a aprovação dos pedidos.
"A demora na aprovação pela Anvisa é a principal reclamação da indústria farmacêutica", disse ao Valor o ministro da Saúde, José Gomes Temporão. "A Anvisa continuará com poder para dizer sim ou não e para pedir mais documentos, levando em conta a segurança dos medicamentos, mas o processo poderá ser mais rápido."
O presidente da Anvisa, Dirceu Raposo, explica que o acordo para a troca de informações confidenciais será um primeiro passo para o reconhecimento automático do trabalho feito por uma agência pela outra. A troca de informações confidenciais vai incluir a inspeção de fábricas de medicamentos. A Anvisa inspeciona fábricas no Brasil e nos EUA. Com o acordo, a Anvisa poderá usar informações de inspeção feitas pela FDA nos EUA e em outros países.
A FDA passará a encaminhar informações ao Brasil sobre recolhimentos de medicamentos que causam efeitos adversos. Hoje, o FDA toma suas decisões e a Anvisa só toma conhecimento depois. Com o acordo, o Brasil irá receber informações mesmo antes de o FDA recolher os medicamentos
Fonte:Valor Econômico
Este ano, o déficit comercial do Brasil na importação de medicamentos e produtos médicos deverá chegar a US$ 8 bilhões e, segundo avaliação do governo, a redução da burocracia dentro da Anvisa e da FDA poderá incentivar laboratórios americanos a produzirem no Brasil .
Em termos práticos, o acordo significa que um laboratório que obteve aprovação de um novo medicamento nos EUA não precisará entregar novamente toda a documentação à Anvisa . As duas agências vão trocar informações já na fase de análise, queimando etapas para a aprovação dos pedidos.
"A demora na aprovação pela Anvisa é a principal reclamação da indústria farmacêutica", disse ao Valor o ministro da Saúde, José Gomes Temporão. "A Anvisa continuará com poder para dizer sim ou não e para pedir mais documentos, levando em conta a segurança dos medicamentos, mas o processo poderá ser mais rápido."
O presidente da Anvisa, Dirceu Raposo, explica que o acordo para a troca de informações confidenciais será um primeiro passo para o reconhecimento automático do trabalho feito por uma agência pela outra. A troca de informações confidenciais vai incluir a inspeção de fábricas de medicamentos. A Anvisa inspeciona fábricas no Brasil e nos EUA. Com o acordo, a Anvisa poderá usar informações de inspeção feitas pela FDA nos EUA e em outros países.
A FDA passará a encaminhar informações ao Brasil sobre recolhimentos de medicamentos que causam efeitos adversos. Hoje, o FDA toma suas decisões e a Anvisa só toma conhecimento depois. Com o acordo, o Brasil irá receber informações mesmo antes de o FDA recolher os medicamentos
Fonte:Valor Econômico
sábado, 2 de outubro de 2010
Uso correto de Antibióticos
Antibióticos são substâncias capazes de eliminar ou impedir a multiplicação de bactérias, por isso são usados no tratamento de infecções bacterianas. Sua descoberta revolucionou a história da medicina, pois anteriormente muitas pessoas morriam em decorrência de diversos tipos de infecções. Atualmente, porém, o uso indiscriminado de antibióticos vem fazendo com que as bactérias se tornem resistentes aos tratamentos, gerando um grave problema no mundo todo.
O uso indiscriminado ocorre quando os antibióticos são usados para tratar infecções que não são causadas por bactérias, como resfriados, por exemplo; quando tomados em doses incorretas e quando o tempo de tratamento é inadequado.
Como o uso incorreto torna as bactérias resistentes?
Quando se inicia o uso de um antibiótico o doente geralmente apresenta sintomas como dor e febre. Com a tomada das primeiras doses as bactérias mais frágeis começam a ser eliminadas e os sintomas melhoram. Se o paciente suspende o uso neste momento, as bactérias mais fortes que continuam vivas começam a se multiplicar novamente e os sintomas vão reaparecer. Como as novas bactérias são descendentes daquelas mais resistentes, é bem provável que o mesmo medicamento não cure mais esta infecção.
O uso indiscriminado ocorre quando os antibióticos são usados para tratar infecções que não são causadas por bactérias, como resfriados, por exemplo; quando tomados em doses incorretas e quando o tempo de tratamento é inadequado.
Como o uso incorreto torna as bactérias resistentes?
Quando se inicia o uso de um antibiótico o doente geralmente apresenta sintomas como dor e febre. Com a tomada das primeiras doses as bactérias mais frágeis começam a ser eliminadas e os sintomas melhoram. Se o paciente suspende o uso neste momento, as bactérias mais fortes que continuam vivas começam a se multiplicar novamente e os sintomas vão reaparecer. Como as novas bactérias são descendentes daquelas mais resistentes, é bem provável que o mesmo medicamento não cure mais esta infecção.
Como evitar a resistência aos antibióticos?
- nunca use antibióticos sem a indicação de um profissional da área da saúde;
- use a dose que foi prescrita e nos horários corretos (usar doses maiores não acelera a cura);
- nunca pare o tratamento antes do prazo indicado, mesmo que os sintomas tenham melhorado;
- não use antibióticos fora do prazo de validade (podem não fazer efeito e causar resistência bacteriana);
- evite guardar sobras de antibióticos em casa, pois a quantidade geralmente não é suficiente para um novo tratamento.
Peça sempre orientação ao profissional de saúde!
- alguns antibióticos são mais bem tolerados quando tomados com as refeições; outros devem ser tomados com o estômago vazio. O profissional de saúde orientará sobre a melhor maneira de usá-los para que a cura ocorra com o mínimo de efeitos colaterais;
- certas pessoas têm alergia a alguns tipos de antibióticos, por isso, lembre-se sempre de contar ao profissional de saúde sobre as alergias que já teve;
- a maioria dos casos de dor de garganta, gripe e diarréia não necessita de tratamento com antibióticos, pois geralmente são causados por vírus.
Fonte: Centro Brasileiro de Informação sobre Medicamentos (CEBRIM).
- nunca use antibióticos sem a indicação de um profissional da área da saúde;
- use a dose que foi prescrita e nos horários corretos (usar doses maiores não acelera a cura);
- nunca pare o tratamento antes do prazo indicado, mesmo que os sintomas tenham melhorado;
- não use antibióticos fora do prazo de validade (podem não fazer efeito e causar resistência bacteriana);
- evite guardar sobras de antibióticos em casa, pois a quantidade geralmente não é suficiente para um novo tratamento.
Peça sempre orientação ao profissional de saúde!
- alguns antibióticos são mais bem tolerados quando tomados com as refeições; outros devem ser tomados com o estômago vazio. O profissional de saúde orientará sobre a melhor maneira de usá-los para que a cura ocorra com o mínimo de efeitos colaterais;
- certas pessoas têm alergia a alguns tipos de antibióticos, por isso, lembre-se sempre de contar ao profissional de saúde sobre as alergias que já teve;
- a maioria dos casos de dor de garganta, gripe e diarréia não necessita de tratamento com antibióticos, pois geralmente são causados por vírus.
Assinar:
Postagens (Atom)